Segue abaixo, a sinopse do G.R.E.S.V. Imperatriz Paulista para 2008, para os compositores.
A agremiação recebe sambas até o dia 31 de Março.
Enviem seus sambas para membros da escola no Yahoo! ou MSN. Se preferir, envie um e mail:
memoriadapropaganda@hotmail.com
Sou Corsário da Nobreza e, Com a Imperatriz, Apresento-Vos... Um Autêntico Rei Brasileiro!
Autor do Enredo: João Marcos
Justificativa
A Imperatriz busca seu terceiro título no Carnaval Virtual apostando numa história pouco conhecida – a do primeiro “Chefe de Estado” do Brasil. Um “autêntico rei brasileiro”, segundo as palavras de William Hawkins, corsário do governo de Henrique VIII.
Hawkins foi um dos primeiros corsários ingleses a navegar por mares brasileiros. Entre 1528 e 1532, fez três viagens ao Brasil e, em uma delas, levou consigo um dos chefes de uma tribo indígena. Ao apresentar o nosso “rei” ao seu rei, Hawkins desmistificou todo um imaginário – como seria este novo continente? E os seres que ali habitavam? Seriam humanos? Seres mitológicos? Demônios?
Só para se ter uma idéia do imaginário europeu da época, na segunda viagem de Colombo, o explorador Ponce de Leon veio com Colombo, que fazia a sua segunda viagem para a América, em busca da lendária “fonte da juventude”. A partir dos relatos, o filósofo Thomas Morus escreveu um livro chamado “Utopia”, que descrevia uma sociedade ideal na Ilha de Utopia, que ficaria na América.
Vejamos o contexto histórico - a partir da subida ao poder da dinastia de Tudor, após o fim da Guerra das Duas Rosas, a Inglaterra pôde iniciar seu processo de expansão marítima. A Espanha não tinha condição de manter os territórios que julgava seus pelo Tratado de Tordesilhas. Uma das estratégias para a expansão inglesa foi a concessão de cartas de corso – uma autorização legal para perturbar as rotas marítimas, bem como comercializar com as colônias das nações inimigas em buscas de vantagens para o governo.
Hawkins foi um corsário. Amigo pessoal de Henrique VIII, geralmente rumava para a Costa da Guiné, para buscar marfim, goma e malagueta. De lá, cruzava o Atlântico para chegar ao Brasil. Em uma das viagens, convenceu um chefe tribal a acompanhá-lo, apresentando-o a Henrique VIII.
A Imperatriz cruza o oceano... Como em uma peça de Shakespeare, torna-se um personagem. Veste-se de corsário para mostrar uma Inglaterra se estruturando para futuras glórias; um novo mundo recém-descoberto, misterioso, ameaçador, porém, capaz de gerar as mais loucas fantasias; e, por fim, o nosso “autêntico rei”, o primeiro representante do nosso povo no Velho Continente.
Sinopse
Os clarins anunciavam novos tempos. Nações se erguiam, terras eram descobertas. Vivíamos a excitação do fantasiar, vislumbrar em nossos pensamentos lugares longínquos. Era um sentimento novo, bem diferente. A mente voava em buscas de respostas, de imagens nas palavras divinas ou na mitologia. O sonho de encontrar um paraíso.
Buscar a fonte da juventude. Ou uma utopia, um lugar par ser feliz?
Sei que eu, um corsário, parti para encontrar a realidade e mostrá-la ao meu rei. Tal como um personagem qualquer, de uma peça qualquer, eu queria a riqueza. Porém, queria algo a mais. Queria contar a todos sobre este paraíso tropical.
Cruzei oceanos e trouxe comigo um rei. Um rei diferente, selvagem. Um bravo guerreiro. Um rei que agora vos apresento. Eu e a minha querida Imperatriz, que pede aplausos e um lugar no seu coração.
quarta-feira, 19 de março de 2008
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